Febrônio Índio do Brasil, nasceu em 1895 na cidade de São Miguel de Jequitinhonha – MG e era o segundo de 14 filhos do casal Theodoro Simoes de Oliveira e Reginalda Ferreira de Mattos. Seu verdadeiro nome era Febrônio Ferreira de Mattos, mas ele fez uso de vários pseudônimos ao longo da vida os utilizando para cometer diversos crimes, como roubos, furtos, falsidade ideológica, fraude, chantagem, suborno. Matou dois jovens e foi indiciado, julgado e considerado inimputável e, após a condenação, passou o resto da vida em um Manicômio Judiciário. Febrônio foi o primeiro caso de um brasileiro em que a ciência médica influenciou na decisão judicial.  Ele se autodenominava "O Filho da Luz". Tal denominação teve origem em uma visão. Antes dos assassinos ele já havia sido preso e em uma noite na Colônia Correcional Dois Rios, em 1920, na Ilha Grande -RJ, teve a visão de uma mulher de cabelos longos loiros que o escolheu como o Filho da Luz. A mulher lhe deu a incumbência dele tatuar-se e tatuar meninos, ainda que com emprego da força física, com o símbolo DCVXVI, que significava Deus, Caridade, Virtude, Santidade, Vida, Imã da Vida. Tatuou alguns meninos sem matá-los, mas ao pegar dois meninos para tatuar os matou.

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Referências:

 

Ilana CASOY

Histórias reais, assassinos seriais - Made in Brasil. Rio de Janeiro: Editora Definitiva.

 

Jacques LACAN

Seminário livro XI, os quatro conceitos fundamentais da psicanálise - Capítulo XVI, O sujeito e o Outro (I): A alienação, p. 201.